A França é o único país da Europa ocidental onde o vírus da gripe A progride

O vírus pandémico matou “pelo menos 9.596” pessoas em todo o mundo desde que apareceu em Março-Abril, ou seja, mais de 828 mortos numa semana (+9,4 por cento), segundo o último balanço divulgado pela OMS.

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O vírus pandémico matou “pelo menos 9.596” pessoas em todo o mundo desde que apareceu em Março-Abril, ou seja, mais de 828 mortos numa semana (+9,4 por cento), segundo o último balanço divulgado pela OMS.

O continente norte-americano continua a ser o mais atingido, com 6.131 mortes (mais 253 numa semana), mas é na Europa que a progressão é mais marcante, com “pelo menos 1.242 mortos, ou seja, mais 324 mortes numa semana (mais 35,29 por cento). “Na Europa, continua a observar-se através do continente uma transmissão geograficamente espalhada do vírus pandémico”, salienta a OMS.

“À excepção da França onde a actividade gripal continua a aumentar, o surto gripal atingiu ou ultrapassou o seu pico na maioria dos países da Europa ocidental, nomeadamente na Bélgica, Islândia, Irlanda, Holanda, Espanha, Portugal, Itália a Alemanha”, indicou a organização ao observar um impacto moderado (da doença) no sistema de saúde em França”.

“Na Europa do Norte, a intensidade (da actividade gripal) continua elevada, mesmo tendo a começar a baixar na Noruega, na Suécia e na Dinamarca”, segundo as estatísticas da OMS.

Na Europa central, o vírus continua a progredir, nomeadamente na Albânia, República Checa, Estónia, Grécia, Hungria, Letónia, Polónia, Roménia, Montenegro, Eslovénia e Turquia.

Em contrapartida, mais a Leste, taxas em declínio das doenças gripais e respiratórias foram observadas na Geórgia, Bulgária e Ucrânia enquanto “a actividade do vírus na Federação da Rússia atingiu recentemente o seu pico”, segundo a OMS.

“Nos Estados Unidos e no Canadá, a transmissão do vírus continua activa mas globalmente a actividade gripal está em declínio pela respectivamente pela quinta e terceira semana”, realça a organização.

Na Ásia-Pacífico, a doença fez 1.662 mortos (mais 190 numa semana).

Hong Kong e Taiwan voltam a registar um aumento da gripe A H1N1 após um primeiro pico, enquanto a doença continua a progredir no Japão.