E o Man Booker Prize 2009 foi... para o romance favorito

Foto
Hillary Mantel já está a escrever a sequela Man Booker

Hilary Mantel, que já foi júri do Booker, subiu ao palco em extâse quando o seu nome foi anunciado. Virou-se para a plateia e afirmou: “Posso dizer-vos que neste momento me sinto muito feliz, a viajar nas nuvens.”

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Hilary Mantel, que já foi júri do Booker, subiu ao palco em extâse quando o seu nome foi anunciado. Virou-se para a plateia e afirmou: “Posso dizer-vos que neste momento me sinto muito feliz, a viajar nas nuvens.”

Não era caso para menos. Hilary Mantel deixou para trás adversários de peso, como J. M. Coetzee ("Summertime"), A.S. Byatt ("The Children’s Book"), Sarah Waters ("The Little Stranger"), Simon Mawer ("The Glass Room") e Adam Fould ("The Quickening Maze").

O romance que conta a história de Thomas Cromwell, conselheiro de Henrique VIII, irá ser publicado em Portugal pela editora Civilização. Desde que integrou a lista dos seleccionados em Julho, "Wolf Hall"nunca deixou de ser indicado como favorito e liderava as listas de apostas para este prestigiado prémio literário britânico. É a primeira vez que a Fourth Estate, editora do livro, recebe um prémio Booker. O júri desta edição era constituído por James Naughtie (o presidente), pela biógrafa e crítica literária Lucasta Miller, pelo editor literário do "Sunday Telegraph", Michael Prodger, pelo professor John Mullann e pela jornalista Sue Perkins e considerou que Hilary Mantel conseguiu fazer “um romance moderno passado no século XVI”.