Rangel diz que Governo "é cúmplice" ao não afastar Lopes da Mota

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Paulo Rangel está em Lamego Enric Vivies-Rubio

Uma “situação insustentável” que, diz o líder parlamentar e candidato do PSD às europeias, é “suficiente para pôr em causa a idoneidade desse procurador como presidente da Eurojust”.

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Uma “situação insustentável” que, diz o líder parlamentar e candidato do PSD às europeias, é “suficiente para pôr em causa a idoneidade desse procurador como presidente da Eurojust”.

“Portanto, o Governo agora também é cúmplice e responsável. O Governo já podia ter feito alguma coisa e não fez”, afirmou Rangel, no final de uma manhã de campanha, em Lamego, à mesma hora que, no Parlamento, o ministro da Justiça, Alberto Costa, afirmava que Lopes da Mota não iria ser substituído.Mesmo longe, o deputado e candidato europeu disse que Alberto Costa fica ”muito fragilizado” com esta posição.

E o que havia a fazer, “era mesmo afastar Lopes da Mota do cargo”.O executivo “nada fez” e Portugal “continuou numa situação insustentável nas instituições europeias porque tem como seu representante um procurador que tem um processo disciplinar por pressões no caso Freeport”.

Ainda em Lamego, o candidato europeu do PSD pronunciou-se sobre a queda do PIB de Portugal. Os números hoje anunciados “comprovam que o Governo está a seguir uma política errada”.“Optou pelas grandes obras públicas, por uma lógica que não olha à liquidez e ao combate ao desemprego. Não quis baixar a TSU, mudar o regime do IVA, não apoia as pequenas e médias empresas, o Estado não paga às empresas. Isso só pode traduzir-se no agravamento sistemático da crise”, disse.

Notícia actualizada às 14h35