Ministro sublinha que Julgados de Paz resolvem 40 por cento dos casos e libertam tribunais

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Os Julgados de Paz estão a contribuir para a redução da pendência nos tribunais PÚBLICO

"Nos últimos três anos, o número de processos resolvidos foi sempre superior aos processos entrados", afirmou Alberto Costa na inauguração do Julgado de Paz de Óbidos, o primeiro do Distrito de Leiria.

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"Nos últimos três anos, o número de processos resolvidos foi sempre superior aos processos entrados", afirmou Alberto Costa na inauguração do Julgado de Paz de Óbidos, o primeiro do Distrito de Leiria.

Segundo o ministro, a celeridade na resolução dos conflitos (cerca de dois meses) é um dos aspectos positivos mais salientados pelos portugueses que recorrem aos Julgados de Paz, onde "40 por cento dos litígios são resolvidos, não por sentença, mas por conciliação ou mediação".

Defendendo que Portugal precisa desta justiça alternativa que "procura a coesão e o compromisso", Alberto Costa recordou que o novo regulamento das custas judiciais que ontem entrou em vigor "privilegia quem primeiro vier bater a estas portas" e só depois "recorra à justiça formal".

O Julgado de Paz de Óbidos é o 21º a ser criado no país e integra os concelhos de Caldas da Rainha, Alcobaça e Nazaré.

O Julgado abriu portas um dia depois de o Secretário de Estado da Justiça, Bernardo Silveira ter assinado o despacho de autorização do CEMEAR Óbidos - Centro de Mediação, Conciliação e Arbitragem do Oeste - criado através de protocolo entre o Município, a Associação Forense do Oeste, a Concórdia - Centro de Conciliação e Mediação de Conflitos e o IMAP - Instituto de Mediação e Arbitragem de Portugal.