Procuradora pede prisão perpétua para Josef Fritzl

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Fritzl declarou-se ontem culpado de todos os crimes de que estava acusado Robert Jaeger/Reuters

“Houve homicídio negligente, o que exige pena máxima”, declarou Christiane Burkheiser, numa referência à prisão perpétua prevista pela lei austríaca para o crime de homicídio em circunstâncias agravadas. Nas suas alegações finais, a procuradora sublinhou ainda que o austríaco, de 73 anos, “abusou da credulidade de toda a gente”, da família às autoridades de Amstetten, a pequena cidade a oeste de Viena onde vivia.

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“Houve homicídio negligente, o que exige pena máxima”, declarou Christiane Burkheiser, numa referência à prisão perpétua prevista pela lei austríaca para o crime de homicídio em circunstâncias agravadas. Nas suas alegações finais, a procuradora sublinhou ainda que o austríaco, de 73 anos, “abusou da credulidade de toda a gente”, da família às autoridades de Amstetten, a pequena cidade a oeste de Viena onde vivia.

Na primeira sessão do julgamento, Fritzl confessou-se culpado do sequestro e das violações sucessivas a que a sujeitou desde os 18 anos, mas rejeitou responsabilidades na morte de um das crianças nascidas em cativeiro, pouco depois de nascer, bem como do crime de escravatura. Contudo, ontem, depois de ter ouvido o testemunho gravado da filha, surpreendeu o tribunal ao declarar-se culpado de todos os crimes e dizendo lamentar a morte da criança.

O mediático processo, que atraiu ao tribunal St Poelten jornalista de todo o mundo, vai prosseguir com as alegações finais da defesa, esperando-se para esta tarde o veredicto e a leitura da sentença.