Metallica, Dave Matthews e Slipknot no Optimus Alive! 09

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Os Metallica regressam cerca de um ano depois da última passagem pelo Rock In Rio Silvia Pereira

Os Metallica são cabeças de cartaz do primeiro dia. Regressam depois de uma passagem arrasadora pelo Rock In Rio, no ano passado, em que mais uma vez mostraram o quanto a memória perdura entre a vasta legião de fãs. Nessa altura, apresentaram alguns dos temas que viriam a surgir em "Death Magnetic", o novo álbum. Editado em Setembro, trouxe uma mistura de épicos, canções mais calmas e temas imparáveis, conseguindo estar à altura das grandes músicas desenhadas desde "Kill 'Em All" (1983) e, ao mesmo tempo, ter o potencial comercial do chamado "Black Album".

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Os Metallica são cabeças de cartaz do primeiro dia. Regressam depois de uma passagem arrasadora pelo Rock In Rio, no ano passado, em que mais uma vez mostraram o quanto a memória perdura entre a vasta legião de fãs. Nessa altura, apresentaram alguns dos temas que viriam a surgir em "Death Magnetic", o novo álbum. Editado em Setembro, trouxe uma mistura de épicos, canções mais calmas e temas imparáveis, conseguindo estar à altura das grandes músicas desenhadas desde "Kill 'Em All" (1983) e, ao mesmo tempo, ter o potencial comercial do chamado "Black Album".

No mesmo dia, tocam os Slipknot, já habituados a partilhar o palco com os Metallica (como aconteceu no Rock In Rio 2004). São mestres na arte de celebrar o metal mais alternativo e bizarro, com músicas perturbadoras que não deixam ninguém apático, principalmente ao vivo. A banda de Iowa continua, mascarada, a promover o seu "pesadelo". "All Hope Is Gone", o último álbum, é mais uma viagem brutal, vertiginosa e visceral a um cenário grind que tem no vocalista Corey Taylor o principal agitador.

Dave Matthews encarrega-se de fechar o palco principal do último dia do festival. Tem uma gigantesca e imperturbável legião de admiradores em todo o mundo. Continua a pertencer ao panteão de artistas que tem sempre compradores (e muitos) para os discos, mas não perde pitada do toque alternativo. É genial, sem ser um virtuoso. É uma estrela, mas mostra-se discreto e genuíno. Pega na guitarra como poucos, compõe de forma ímpar e canta as suas histórias com uma invulgar carga de emoções. Mais: sabe rodear-se dos mais criativos e extraordinários músicos. A dúzia de Grammy que enfeita a sua casa é apenas uma parcela dos muitos prémios que já lhe foram atribuídos.

Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais. O passe para os três dias custa 90 euros. O bilhete diário fica por 50 euros.