PS: nomeação de Mário Mendes para secretário-geral da Segurança Interna foi "adequada"
"Parece-nos uma figura adequada a este cargo de coordenação das forças e serviços de segurança", defendeu o porta-voz do PS, Vitalino Canas.
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"Parece-nos uma figura adequada a este cargo de coordenação das forças e serviços de segurança", defendeu o porta-voz do PS, Vitalino Canas.
Questionado sobre as críticas lançadas pelos partidos da oposição à criação da figura do secretário-geral dos Sistemas de Segurança Interna, o porta-voz dos socialistas considerou que "na maior parte das observações há incoerência, porque aceitam que é necessário mais coordenação, mas depois quando se trata de criar condições para isso parece que já não há acordo".
Vitalino Canas frisou ainda que "para o combate a um determinado tipo de criminalidade mais violenta é necessária uma maior coordenação entre as forças".
O secretário-geral da Segurança Interna funcionará na dependência directa do primeiro-ministro e terá funções de coordenação das forças policiais e de segurança em situações como ataques a órgãos de soberania, hospitais, prisões e escolas, sistemas de abastecimento de água e electricidade, bem como estradas e transportes colectivos.
O nome escolhido para estrear o cargo foi o de Mário Mendes, actual juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça e antigo
director-geral da Polícia Judiciária e ex-director do Centro de Estudos Judiciários.