Paulo Macedo abandona liderança dos Impostos a seu pedido

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No dia em que termina a comissão de serviço de Paulo Macedo, fonte do gabinete de Teixeira dos Santos assegurou que Paulo Macedo irá deixar a função de director-geral de Impostos, não sendo renovada a sua requisição.

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No dia em que termina a comissão de serviço de Paulo Macedo, fonte do gabinete de Teixeira dos Santos assegurou que Paulo Macedo irá deixar a função de director-geral de Impostos, não sendo renovada a sua requisição.

Paulo Macedo irá manter-se em funções até à nomeação de um novo director-geral, de acordo com o que está previsto na lei (nºs 3 e 4, do artigo 24.º da Lei n.º2/2004, de 15 de Janeiro, republicada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de Agosto), acrescentou a mesma fonte.

Macedo foi escolhido pelo Governo de Durão Barroso para liderar a equipa dos Impostos em 2004.

Depois de o actual Governo ter aprovado o Estatuto de Pessoal Dirigente da Função Pública, que limita os salários base ao rendimento tirado pelo primeiro-ministro (7500 euros mensais), a permanência de Paulo Macedo à frente dos Impostos foi posta em causa.

O responsável recebe aproximadamente 23 mil euros mensais, o salário que tinha quando foi requisitado ao BCP para liderar a Direcção-Geral dos Impostos.