Carta póstuma de Litvinenko culpa Vladimir Putin pela sua morte

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O antigo espião russo Alexandre Litvinenko, hospitalizado em Londres depois de um possível envenenamento, morreu ontem à noite EPA (arquivo)

"Pode ter conseguido calar um homem (...) mas os protestos por todo o mundo vão-se repercutir, senhor Putin, durante o resto da sua vida", escreveu Litvinenko, numa carta lida hoje à imprensa pelo seu porta-voz, Alex Goldfarb.

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"Pode ter conseguido calar um homem (...) mas os protestos por todo o mundo vão-se repercutir, senhor Putin, durante o resto da sua vida", escreveu Litvinenko, numa carta lida hoje à imprensa pelo seu porta-voz, Alex Goldfarb.

"Mostrou não ter respeito pela vida, pela liberdade e pelos valores da civilização", escreveu Alexandre Litvinenko na terça-feira, 48 horas antes da sua morte.

"Que Deus lhe perdoe por aquilo que fez, não apenas a mim, mas também à nossa amada Rússia", concluiu Litvinenko, segundo o seu porta-voz.

O antigo espião russo Alexandre Litvinenko, hospitalizado em Londres depois de um possível envenenamento, morreu ontem à noite. "Ele estava muito doente quando deu entrada no hospital, na sexta-feira 17 de Novembro, e a equipa médica fez tudo para salvá-lo", precisou o porta-voz do hospital.