Em experiências com ratinhos, Neil Stickland e Stephanie Bayol mostraram que as fêmeas que eram alimentadas com donuts, queques, chocolate, batatas fritas, queijo, biscoitos e doces durante a gravidez e a lactação tinham crias mais gordas e com menos músculo do que as que eram submetidas a uma dieta mais equilibrada. Para mais, as crias das fêmeas que comiam “junk food” apresentavam muito cedo – a partir da terceira semana de vida – sinais de resistência à insulina, sintoma precursor da diabetes de tipo 2, uma das graves doenças ligadas à obesidade.

Em experiências com ratinhos, Neil Stickland e Stephanie Bayol mostraram que as fêmeas que eram alimentadas com donuts, queques, chocolate, batatas fritas, queijo, biscoitos e doces durante a gravidez e a lactação tinham crias mais gordas e com menos músculo do que as que eram submetidas a uma dieta mais equilibrada. Para mais, as crias das fêmeas que comiam “junk food” apresentavam muito cedo – a partir da terceira semana de vida – sinais de resistência à insulina, sintoma precursor da diabetes de tipo 2, uma das graves doenças ligadas à obesidade.

“Os nossos resultados sugerem que os hábitos alimentares saudáveis devem começar durante a vida fetal do indivíduo, muito antes de este atingir a idade escolar”, diz Stickland, acrescentando que “as futuras mães precisam de perceber que a gravidez não deve ser uma oportunidade para ceder à tentação de consumir quantidades exageradas de doces e gorduras. Comer grandes quantidades de ‘junk-food’ durante a gestação e em período de amamentação poderá causar danos irreversíveis nos filhos ainda por nascer, colocando-os a caminho da obesidade e do aparecimento precoce da diabetes”.