A Casa da Lagoa

É um raio de uma ideia, que felizmente o filme nem tenta explicar - apresenta-a como facto consumado e pronto, tão inesperado e "einsteiniano" dispositivo só serve para cumprir a função de "impedimento" a um melodrama. Melodrama esse que é xaroposo, enésima variação sobre o tema do sublime "O Fantasma Apaixonado" de Mankiewicz (1947). Com Keanu Reeves e Sandra Bullock, o casal mais enjoativo do mundo, desinteressantes como "presenças" e não propriamente grandes actores. Não ajudam, como não ajuda a história dos tempos desencontrados - Agresti enrola-se de tal maneira que o espectador fica com dor de cabeça a tentar perceber quem está onde e quando.

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É um raio de uma ideia, que felizmente o filme nem tenta explicar - apresenta-a como facto consumado e pronto, tão inesperado e "einsteiniano" dispositivo só serve para cumprir a função de "impedimento" a um melodrama. Melodrama esse que é xaroposo, enésima variação sobre o tema do sublime "O Fantasma Apaixonado" de Mankiewicz (1947). Com Keanu Reeves e Sandra Bullock, o casal mais enjoativo do mundo, desinteressantes como "presenças" e não propriamente grandes actores. Não ajudam, como não ajuda a história dos tempos desencontrados - Agresti enrola-se de tal maneira que o espectador fica com dor de cabeça a tentar perceber quem está onde e quando.