Caso Gisberta: tribunal do Porto ouviu oito testemunhas da acusação

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Entre as testemunhas hoje inquiridas encontra-se um rapaz de 16 anos, que chegou a ser preso preventivamente, mas entretanto foi libertado e aguarda o desenvolvimento de um inquérito criminal, por alegado co-envolvimento no crime.

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Entre as testemunhas hoje inquiridas encontra-se um rapaz de 16 anos, que chegou a ser preso preventivamente, mas entretanto foi libertado e aguarda o desenvolvimento de um inquérito criminal, por alegado co-envolvimento no crime.

A Justiça considera que um indivíduo de 16 anos já pode responder perante os tribunais criminais comuns.

Este jovem terá pedido aos demais para que parassem as agressões que alegadamente foram infligidas a Gisberta, ao longo de vários dias, antes de ser atirada a um fosso com água.

Durante a sessão de amanhã serão ouvidas as restantes seis testemunhas de acusação.

O grupo de testemunhas chamado a este processo pelo Ministério Público inclui também polícias e responsáveis pelas instituições que os menores frequentavam.

A defesa indicou pelo menos 60 testemunhas, ainda não ouvidas, admitindo-se que venha a prescindir de alguns testemunhos.

O transexual Gisberta Salce Júnior, de 46 anos, morreu em Fevereiro na sequência de várias agressões e o seu corpo foi encontrado no poço de um edifício inacabado, no Campo 24 de Agosto, no Porto.

Os 13 menores alegadamente envolvidos na morte incorrem em medidas tutelares até 15 meses de internamento em estabelecimento tutelado pelo Instituto de Reinserção Social.