Hormona do sono detectada no vinho tinto

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A casta Cabernet Sauvignon foi uma daquelas onde foi detectada melatonina

Marcello Iriti e os seus colegas, que publicam os seus resultados na revista "Journal of the Science of Food and Agriculture", detectaram a presença da hormona do sono na pele das uvas das castas Nebbiolo, Merlot, Cabernet-Sauvignon, Sangiovese e Croatina.

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Marcello Iriti e os seus colegas, que publicam os seus resultados na revista "Journal of the Science of Food and Agriculture", detectaram a presença da hormona do sono na pele das uvas das castas Nebbiolo, Merlot, Cabernet-Sauvignon, Sangiovese e Croatina.

“O teor de melatonina no vinho poderá ajudar a regular os padrões de sono-vigília, tal como acontece com a própria melatonina produzida pela glândula pineal nos mamíferos”, afirma Iriti num comunicado.

Não é a primeira vez que o vinho tinto – e as uvas que lhe dão origem – são apontados como benéficos para a saúde. Estudos anteriores já tinham indicado que o consumo moderado de vinho tinto poderia diminuir a taxa de “mau colesterol” no organismo e até ajudar a prevenir a doença de Alzheimer.

O mesmo documento cita também um especialista mais céptico – Richard Wurtman, do MIT – que acha que serão precisos mais estudos para confirmar que a substância agora detectada é mesmo melatonina.