SAD do FC Porto corta relações com Super Dragões
De acordo com a imprensa desportiva de hoje, este corte de relações traduz-se no fim das facilidades na aquisição de bilhetes que eram oferecidas aos membros da claque, do apoio às suas deslocações, assim como no fim dos produtos dos SP nas lojas oficiais do FC Porto.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
De acordo com a imprensa desportiva de hoje, este corte de relações traduz-se no fim das facilidades na aquisição de bilhetes que eram oferecidas aos membros da claque, do apoio às suas deslocações, assim como no fim dos produtos dos SP nas lojas oficiais do FC Porto.
Em reacção à falta de apoio do clube às actividades da claque, Fernando Madureira, um dos seus dirigentes, citado pelo JN, afirmou que “os Super Dragões vão deixar de ser o escudo da SAD”. "Havia e há muito descontentamento dos sócios, e nós sempre pusemos água na fervura, mas, isso, agora, acabou. Acabou o escudo da SAD”, refere Madureira.
Segundo o “Jornal de Notícias” (JN), o FC Porto reconhece neste momento apenas uma única claque organizada, “O Colectivo 95”, criada nos anos 1990 por elementos que haviam abandonado os SP.
O corte de relações acontece depois da viatura do técnico holandês ter sido atacada por um grupo de indivíduos à saída do centro de estágio portista, em Gaia, no final da partida do clube frente ao Rio Ave, que terminou empatada, sem golos.
De acordo com o que foi noticiado, na sequência do incidente, um dos veículos que transportava os autores do ataque foi identificado através das câmaras de vigilância como pertencendo a Rui Teixeira, um líderes do SP.
Anteontem, os SP já tinham respondido às suspeitas, através de um comunicado na seu sítio na Internet, negando ter conhecimento da participação de membros da claque no ataque ao treinador. “Ao que se sabe, o ocorrido no centro de estágio foi uma manifestação espontânea de um grupo de sócios, adeptos e simpatizantes do FCP, não conhecendo nem tendo o dever de conhecer a direcção dos Super Dragões, se se encontravam no local elementos da claque”.
Na nota, os SP deixaram críticas à SAD portista, que acusaram de tentar “colar os Super Dragões a todo e qualquer incidente que prejudique a boa imagem do FC Porto”.
De acordo com o jornal “O Jogo” o corte de relações traduz ainda “uma tensão progressiva que se foi notando em episódios recentes”. O diário desportivo ilustra a deterioração das relações dos SP com a SAD recordando um episódio que se registou durante a partida com o Penafiel. Na altura, a claque exibiu uma mensagem de apoio a Jorge Costa, em que se lia: “Perdoa-lhes capitão, eles não SADem o que fazem”.