Frente Polisário admite voltar a pegar em armas

Foto
A antiga colónia espanhola do Sara Ocidental, tem cerca de 250.000 habitantes, num território cuja superfície é o triplo de Portugal DR

"Temos pressões das nossas bases sociais e militares. A crítica à direcção acentuou-se com o levantamento nos território ocupados e com a resposta das forças marroquinas à nossa população pacífica", disse Abdelaziz, dirigente de um país que não chega a ser reconhecido por metade dos membros da ONU.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

"Temos pressões das nossas bases sociais e militares. A crítica à direcção acentuou-se com o levantamento nos território ocupados e com a resposta das forças marroquinas à nossa população pacífica", disse Abdelaziz, dirigente de um país que não chega a ser reconhecido por metade dos membros da ONU.

"O problema do Sara é um problema de descolonização que deve encontrar a sua solução por meio de resoluções que respeitem os nossos direitos", acrescentou Abdelaziz, cujo gabinete funciona nos acampamentos de refugiados sarauis em Tindouf, na Argélia.

A antiga colónia espanhola do Sara Ocidental, actualmente ocupada quase na totalidade por Marrocos, tem cerca de 250.000 habitantes, num território cuja superfície é o triplo de Portugal. As suas principais cidades são Layyoune, Smara, Bojador, Boucraa, Guelta Zemour e Dakhla.