Tribunal reconhece direitos comunitários aos futebolistas russos

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A decisão, tomada na sequência de uma queixa apresentada pelo avançado russo Igor Simutenkov, poderá influenciar as regras das várias ligas europeias de futebol.

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A decisão, tomada na sequência de uma queixa apresentada pelo avançado russo Igor Simutenkov, poderá influenciar as regras das várias ligas europeias de futebol.

Em 2001, quando alinhava no clube espanhol Tenerife, Simutenkov apresentou uma queixa no Tribunal Europeu, alegando que os futebolistas russos não podiam ser considerados extra-comunitários, à luz de um acordo firmado em 1997 entre a Rússia e a EU.

Enquanto jogou no Tenerife, Simutenkov foi sempre inscrito na Federação Espanhol de Futebol como extra-comunitário.

Segundo o tribunal, "o acordo entre a UE e a Rússia estabelece benefícios idênticos aos dos cidadãos comunitários para os cidadãos russos a trabalhar legalmente num dos 25 Estados membros".

A decisão surge dois meses depois de a UEFA ter estabelecido novas regras sobre a utilização de futebolistas nacionais e de jogadores formados nos clubes.

De acordo com as novas regras, que vão vigorar a partir da próxima época, os clubes são obrigados a incluir num plantel de 25 jogadores dois formados nas suas escolas e mais dois nacionais.