Sousa Franco morreu de ataque cardíaco fulminante

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Sousa Franco faleceu esta manhã em Matosinhos, pouco depois de uma agitada passagem pela lota local Tiago Petinga Lusa

Segundo a mesma fonte, foram ainda detectadas lesões antigas e uma deterioração das artérias coronárias.

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Segundo a mesma fonte, foram ainda detectadas lesões antigas e uma deterioração das artérias coronárias.

A urna transportando o corpo de Sousa Franco saiu ao final da tarde do Instituto de Medicina Legal do Porto, onde foi realizada a autópsia, seguindo para Lisboa.

O corpo do professor de Direito e antigo ministro das Finanças ficará, a partir das 22h00 de hoje, em câmara ardente na Basílica da Estrela, onde na próxima sexta-feira se realizará a missa de corpo presente, presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, seguindo depois para o Cemitério dos Prazeres.

Uma fonte do PS adiantou que o cortejo fúnebre passará pela Faculdade de Direito de Lisboa, onde Sousa Franco era professor catedrático, para aí receber honras académicas. No entanto, esta informação não foi confirmada pela agência funerária.

António Sousa Franco, de 61 anos, morreu hoje em Matosinhos, uma hora depois de abandonar a lota local, onde se registaram incidentes entre apoiantes socialistas, durante uma acção de campanha para as eleições europeias.

Segundo o director clínico do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, o candidato socialista, assistido por uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica, entrou já sem vida na unidade, não tendo reagido às várias tentativas de reanimação a que foi sujeito.

A morte do candidato levou todos os partidos a interromperem a campanha eleitoral para as europeias, que deveria terminar apenas na próxima sexta-feira, tendo o Presidente da República, que se encontra em Bragança, anunciado o cancelamento de todas as cerimónias ligadas às comemorações do Dia de Portugal previstas para hoje. O Governo decretou, entretanto, um dia de luto nacional pela morte do candidato socialista a cumprir sexta-feira.