Tal como "Um Sogro do Pior" - a quem vai buscar um dos protagonistas, Ben Stiller (outra vez a repetir a imagem de "nerd" desastrado, receptáculo de humilhações várias) -, trata-se de uma comédia romântica, género que, como se sabe, já conheceu melhores dias. Neste caso, o "golpe de vista" consiste em cruzá-la com o humor escatológico "à la" irmãos Farrelly, mas o que nestes surge provocatório e subversivo, aqui sabe apenas a preguiça, procura de riso fácil. Tudo é previsível, a originalidade escasseia e a proeza-mor é mesmo o desperdício de tanto talento: se as figuras principais desta relação entre opostos - ele (Stiller), super-prudente, ela (Jennifer Aniston), hiper-aluada - pouco se elevam do estereótipo, as personagens secundárias têm a espessura de caricaturas, grotescas (Philip Seymour Hoffman), mancas (Alec Baldwin) ou inexistentes (Bryan Brown).

Tal como "Um Sogro do Pior" - a quem vai buscar um dos protagonistas, Ben Stiller (outra vez a repetir a imagem de "nerd" desastrado, receptáculo de humilhações várias) -, trata-se de uma comédia romântica, género que, como se sabe, já conheceu melhores dias. Neste caso, o "golpe de vista" consiste em cruzá-la com o humor escatológico "à la" irmãos Farrelly, mas o que nestes surge provocatório e subversivo, aqui sabe apenas a preguiça, procura de riso fácil. Tudo é previsível, a originalidade escasseia e a proeza-mor é mesmo o desperdício de tanto talento: se as figuras principais desta relação entre opostos - ele (Stiller), super-prudente, ela (Jennifer Aniston), hiper-aluada - pouco se elevam do estereótipo, as personagens secundárias têm a espessura de caricaturas, grotescas (Philip Seymour Hoffman), mancas (Alec Baldwin) ou inexistentes (Bryan Brown).