Maneirismo relativamente estéril

É fácil reconhecer ao filme de Perelman alguns valores, alguma sensibilidade na gestão dos tempos da acção e dos perfis das personagens. Mas "House of Sand and Fog" também parece enfermo de alguns tiques dos chamados "independentes americanos" (mesmo que seja uma produção da Dreamworks), como sejam um maneirismo relativamente estéril e um redundante sublinhar da "interioridade" das personagens. Precisava de ser mais seco, mais compacto, porventura mais opaco - o excesso de "composição" da personagem de Ben Kingsley não ajuda, e a ambiguidade da personagem de Ron Eldard é coisa que nunca parece muito bem resolvida.

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É fácil reconhecer ao filme de Perelman alguns valores, alguma sensibilidade na gestão dos tempos da acção e dos perfis das personagens. Mas "House of Sand and Fog" também parece enfermo de alguns tiques dos chamados "independentes americanos" (mesmo que seja uma produção da Dreamworks), como sejam um maneirismo relativamente estéril e um redundante sublinhar da "interioridade" das personagens. Precisava de ser mais seco, mais compacto, porventura mais opaco - o excesso de "composição" da personagem de Ben Kingsley não ajuda, e a ambiguidade da personagem de Ron Eldard é coisa que nunca parece muito bem resolvida.