BE: processo de Paulo Pedroso "ilustra a fragilidade da justiça portuguesa"

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Segundo Louçã, o que está em causa "é o princípio da prisão preventiva" Inácio Rosa/Lusa

"Tenho a sensação que muitos portugueses partilham hoje comigo a sensação de enorme fragilidade da justiça portuguesa", sublinhou Louçã, em declarações aos jornalistas, sobre a libertação de Paulo Pedroso, determinada pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

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"Tenho a sensação que muitos portugueses partilham hoje comigo a sensação de enorme fragilidade da justiça portuguesa", sublinhou Louçã, em declarações aos jornalistas, sobre a libertação de Paulo Pedroso, determinada pelo Tribunal da Relação de Lisboa.

"Não interessa se se trata de um deputado, mas em Portugal percebemos que podem ser pessoas presas sem os devidos fundamentos", acusou o dirigente do Bloco.

Segundo Louçã, o que está em causa "é o princípio da prisão preventiva", que considera ser utilizado com "abuso e exagero" em Portugal.

"Há pessoas que são presas com base em função dos preconceitos de determinados juízes e com base em escutas que hoje sabemos serem ilegítimas", disse, acrescentando que "a justiça portuguesa pode e deve ser corrigida".