Metafísica romântica

A "zona" que no cinema de Tarkovski (referimo-nos a "Stalker", mas também ao planeta Solaris) é uma "trip" em demanda do absoluto - uma questão de fé - desaparece na adaptação, ou recriação, de Soderbergh, onde a referência ao cineasta russo surge, sobretudo, como caução. Resta uma espécie de metafísica romântica e, apesar do esforço de síntese da ficção científica (tão depurado que parece limitar-se à escolha de cenário), só se vê Soderbergh a lidar com fantasmas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A "zona" que no cinema de Tarkovski (referimo-nos a "Stalker", mas também ao planeta Solaris) é uma "trip" em demanda do absoluto - uma questão de fé - desaparece na adaptação, ou recriação, de Soderbergh, onde a referência ao cineasta russo surge, sobretudo, como caução. Resta uma espécie de metafísica romântica e, apesar do esforço de síntese da ficção científica (tão depurado que parece limitar-se à escolha de cenário), só se vê Soderbergh a lidar com fantasmas.