Repetindo estereótipos

Não parece que "Códigos de Guerra" mude substancialmente as coisas: quem já gostava de John Woo continuará a gostar, quem se mantinha de fora não encontrará razões para deixar de estar. Como filme de género (filme de guerra) é de uma banalidade a toda a prova, repetindo estereótipos de personagens e situações narrativas sem qualquer espécie de sopro de originalidade - e não é a invenção do argumento, a americanização dos Navajos, que é capaz desse sopro. O filme resulta numa coisa bastante indistinta, onde o melhor ainda é o sonâmbulo Nicolas Cage, que parece ter transposto para aqui a sua personagem no mais incompreendido dos Scorseses, o magnífico "Bringing Out the Dead".

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Não parece que "Códigos de Guerra" mude substancialmente as coisas: quem já gostava de John Woo continuará a gostar, quem se mantinha de fora não encontrará razões para deixar de estar. Como filme de género (filme de guerra) é de uma banalidade a toda a prova, repetindo estereótipos de personagens e situações narrativas sem qualquer espécie de sopro de originalidade - e não é a invenção do argumento, a americanização dos Navajos, que é capaz desse sopro. O filme resulta numa coisa bastante indistinta, onde o melhor ainda é o sonâmbulo Nicolas Cage, que parece ter transposto para aqui a sua personagem no mais incompreendido dos Scorseses, o magnífico "Bringing Out the Dead".