Uma fórmula gasta

O problema de "O Homem Sem Passado" é que sucede a dois pontos altos na filmografia de Kaurismaki, "Nuvens Passageiras" e "Juha". Com os mesmos motivos do primeiro - o desemprego, a dureza da vida urbana, os deserdados - e a ligação, como no segundo, a um cinema que já não existe (há momentos em que parece deslizar para o mudo, mas é para o cinema clássico americano que remete). Ou seja, Kaurismaki pode ser um cineasta singular nos dias de hoje (embora os seus filmes reenviem para tantas referências), mas a fórmula começa a dar sinais de cansaço.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O problema de "O Homem Sem Passado" é que sucede a dois pontos altos na filmografia de Kaurismaki, "Nuvens Passageiras" e "Juha". Com os mesmos motivos do primeiro - o desemprego, a dureza da vida urbana, os deserdados - e a ligação, como no segundo, a um cinema que já não existe (há momentos em que parece deslizar para o mudo, mas é para o cinema clássico americano que remete). Ou seja, Kaurismaki pode ser um cineasta singular nos dias de hoje (embora os seus filmes reenviem para tantas referências), mas a fórmula começa a dar sinais de cansaço.