Ornatos Violeta: o fim da canção

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Os Ornatos Violeta confirmaram o fim da banda DR

O músico não adiantou grandes explicações sobre o fim do grupo, sublinhando apenas que havia um clima de “muita saturação”. Recorde-se que vários dos seus elementos estavam envolvidos em projectos paralelos. O teclista Elísio Donas chegou mesmo a deixar o grupo para se dedicar aos Grace (onde participava o baterista Kinorm) e Homem Musculoso, além de colaborar regularmente com os GNR e Sérgio Godinho.

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O músico não adiantou grandes explicações sobre o fim do grupo, sublinhando apenas que havia um clima de “muita saturação”. Recorde-se que vários dos seus elementos estavam envolvidos em projectos paralelos. O teclista Elísio Donas chegou mesmo a deixar o grupo para se dedicar aos Grace (onde participava o baterista Kinorm) e Homem Musculoso, além de colaborar regularmente com os GNR e Sérgio Godinho.

A notícia não surge tanto como uma surpresa para quem acompanhava as actividades do colectivo, já que há muito circulavam rumores sobre a sua separação. No entanto, notícias recentes vieram dar um novo ânimo aos fãs dos Ornatos Violeta, por darem conta do regresso da banda à composição de temas para aquele que seria o seu terceiro trabalho de originais, depois de “O Monstro Precisa de Amigos” (1999) e “Cão” (1997).

Os Ornatos Violeta nasceram no ano de 1991, na cidade do Porto. O seu nome foi dado a conhecer pelo concurso Termómetro Unplugged, em 1994, para nunca mais deixar de ser uma referência para o novo rock feito em Portugal. Os Ornatos vieram refrescar o meio com a crueza de uma música pautada pela recusa dos lugares-comuns e pelo recurso à poesia em português, cuja sonoridade deve quase tudo ao inconfundível modo de cantar de Manel Cruz. Além do vocalista e do baterista Kinorm, faziam parte da formação o guitarrista Peixe e o baixista Nuno Prata. Para a história ficam dois álbuns e grandes canções como “Ouvi dizer”, “Dama do sinal”, “Capitão Romance” ou “Marta”.