Explosão em sinagoga na Tunísia faz cinco mortos

Foto
A sinagoga de Ghriba, situada em Djerba, é a mais antiga da África Fethi Belaid/AFPI

A explosão foi qualificada de "atentado" pelo Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros, noticiou a AFP. Por seu lado, as autoridades tunisinas afirmaram que a explosão foi originada "acidentalmente". Mohamed Ben Salem, governador da região de Medenine, da qual depende Djerba, desmentiu "categoricamente" que se tratasse de um atentado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A explosão foi qualificada de "atentado" pelo Ministério israelita dos Negócios Estrangeiros, noticiou a AFP. Por seu lado, as autoridades tunisinas afirmaram que a explosão foi originada "acidentalmente". Mohamed Ben Salem, governador da região de Medenine, da qual depende Djerba, desmentiu "categoricamente" que se tratasse de um atentado.

"Não existe antisemitismo na Tunísia", disse, lembrando a estreita cohabitação entre as comunidades judaica e muçulmana no país. No entanto, confirmou o número dos cinco mortos, avançado pelas autoridades pouco depois da explosão, informando que entre eles se encontram "três estrangeiros, provavelmente alemães".

Pérez Trabelsi, presidente da comunidade judaica de Djerba, afirmou que a explosão fez quatro mortos entre os turistas alemães.

O director do hospital de Djerba informou da existência de 32 feridos, entre os quais 26 alemães, cinco tunisinos e um francês. Dos feridos, 16 estão em estado grave, devido às queimaduras sofridas.

Para socorrer as vítimas, foram deslocadas seis equipas médicas, dez ambulâncias e dois helicópteros.

Os serviços de segurança e justiça abriram um inquérito para determinar as causas da explosão, informou fonte oficial.