São Filipe e Chã das Caldeiras podem tornar-se Património Mundial da UNESCO

O presidente do Instituto Nacional de Investigação Cultural cabo-verdiano (INIC), Carlos Carvalho, afirmou à Lusa que Chã das Caldeiras, uma povoação que nasceu no sopé do vulcão do Fogo na segunda década do século XX, tem condições para poder vir a ser candidata à classificação de Património Mundial. Com três ou quatro centenas de habitantes que se dedicam à agricultura e à pastorícia, Chã das Caldeiras constitui uma das principais atracções nacionais.

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O presidente do Instituto Nacional de Investigação Cultural cabo-verdiano (INIC), Carlos Carvalho, afirmou à Lusa que Chã das Caldeiras, uma povoação que nasceu no sopé do vulcão do Fogo na segunda década do século XX, tem condições para poder vir a ser candidata à classificação de Património Mundial. Com três ou quatro centenas de habitantes que se dedicam à agricultura e à pastorícia, Chã das Caldeiras constitui uma das principais atracções nacionais.

O responsável admite idêntica possibilidade para o núcleo histórico de S. Filipe, reconhecido pelos seus "sobrados", o nome dado às antigas casas senhoriais de colonos.

O presidente do INIC não afasta também a aspiração já assumida de candidatar também a Cidade Velha, a primeira cidade fundada por europeus em África, em 1462, e as salinas de Pedra Lume, na Ilha do Sal.

A Cidade Velha, para a qual está a ser preparado um programa de reabilitação da autoria do arquitecto português Siza Vieira, é para Carlos Carvalho uma aspiração que poderá vir a concretizar-se dentro de uma década ou duas, dada a complexidade e morosidade da intervenção exigida.