ONU aprova acordo de Bona

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A resolução prevê que as facções apoiem as organizações humanitárias Gero Breloer/EPA

Numa resolução adoptada por unanimidade pelos quinze membros, o Conselho apelou a todas as facções afegãs que apliquem o acordo na sua totalidade e que cooperem com a administração provisória que deve iniciar funções a 22 de Dezembro.O secretário geral da ONU, Kofi Annan, presente na altura da votação, lembrou que "o mais difícil ainda está por fazer. Temos muitos obstáculos à nossa frente", disse, citado pela AFP.
Sublinhando que a resolução não invoca a força de segurança internacional que os signatários do acordo de Bona exigiram, Annan afirmou que espera que o Conselho aja rapidamente sobre essa questão. "O Conselho vai voltar a isso [questão da força internacional] mais tarde, mas espero que não tarde demais porque é um ponto essencial do acordo" de Bona, disse.
A resolução prevê ainda que as facções "apoiem o acesso total e sem entraves das organizações humanitárias às populações, pela necessidade de assegurar a segurança dos agentes desses organismos".
Também o "direito inalienável do povo afegão em determinar o seu futuro político" está incluído na resolução.
Esta apela aos países doadores e organizações humanitárias para "reafirmar, reforçar e concretizar o seu compromisso de ajudar a reabilitar e reconstruir o Afeganistão".

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Numa resolução adoptada por unanimidade pelos quinze membros, o Conselho apelou a todas as facções afegãs que apliquem o acordo na sua totalidade e que cooperem com a administração provisória que deve iniciar funções a 22 de Dezembro.O secretário geral da ONU, Kofi Annan, presente na altura da votação, lembrou que "o mais difícil ainda está por fazer. Temos muitos obstáculos à nossa frente", disse, citado pela AFP.
Sublinhando que a resolução não invoca a força de segurança internacional que os signatários do acordo de Bona exigiram, Annan afirmou que espera que o Conselho aja rapidamente sobre essa questão. "O Conselho vai voltar a isso [questão da força internacional] mais tarde, mas espero que não tarde demais porque é um ponto essencial do acordo" de Bona, disse.
A resolução prevê ainda que as facções "apoiem o acesso total e sem entraves das organizações humanitárias às populações, pela necessidade de assegurar a segurança dos agentes desses organismos".
Também o "direito inalienável do povo afegão em determinar o seu futuro político" está incluído na resolução.
Esta apela aos países doadores e organizações humanitárias para "reafirmar, reforçar e concretizar o seu compromisso de ajudar a reabilitar e reconstruir o Afeganistão".