Que mundo? Que imagem? Que representação?

Oliveira continua a surpreender: depois de digressões por outras vias, regressa a "casa", a uma simplicidade quase artesanal, interrogando a razão de ser da representação teatral, da capacidade do cinema para fixar imagens e sons. Sem qualquer aparato retórico, "Vou Para Casa" centra-se no fabuloso Michel Piccoli para contar uma história com várias dimensões de leitura: para todos, uma história tocante de um avô e de um neto; para quem quiser ler um complexo retrato da serenidade indispensável para envelhecer e ver a morte como essência para representar a vida. Hilariante e comovente, mas nunca lacrimejante, o filme rima com "Viagem ao Princípio do Mundo", mas também com "O Acto da Primavera" ou com "Francisca", colocando as grandes questões da obra oliveiriana: Que mundo? Que imagem? Que representação?

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Oliveira continua a surpreender: depois de digressões por outras vias, regressa a "casa", a uma simplicidade quase artesanal, interrogando a razão de ser da representação teatral, da capacidade do cinema para fixar imagens e sons. Sem qualquer aparato retórico, "Vou Para Casa" centra-se no fabuloso Michel Piccoli para contar uma história com várias dimensões de leitura: para todos, uma história tocante de um avô e de um neto; para quem quiser ler um complexo retrato da serenidade indispensável para envelhecer e ver a morte como essência para representar a vida. Hilariante e comovente, mas nunca lacrimejante, o filme rima com "Viagem ao Princípio do Mundo", mas também com "O Acto da Primavera" ou com "Francisca", colocando as grandes questões da obra oliveiriana: Que mundo? Que imagem? Que representação?