Banal até à medula

Apesar do título pretensioso (alusão à frase de Warhol sobre a televisiva democratização da fama) "Quinze Minutos" é um objecto bastante básico, onde a abordagem do sensacionalismo e da exploração mediática da violência (ou de como a violência explora os "media") acaba por ser um mero pretexto para um banalíssimo filme de acção. Aliás, há mesmo alguma contradição destes pressupostos no óbvio deleite com que o realizador Herzfeld filma as barbaridades cometidas pelos vilões, multiplicando-se em efeitos de "espectáculo"; e, entre a repulsa e o fascínio, o filme nunca resolve o ponto de vista sobre a violência tornada espectáculo, nunca consegue ser completamente amoral nem coerentemente moralista. Quanto ao resto, é banal até à medula, não tem uma ideia que se registe, e nem Robert de Niro altera seja o que for.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Apesar do título pretensioso (alusão à frase de Warhol sobre a televisiva democratização da fama) "Quinze Minutos" é um objecto bastante básico, onde a abordagem do sensacionalismo e da exploração mediática da violência (ou de como a violência explora os "media") acaba por ser um mero pretexto para um banalíssimo filme de acção. Aliás, há mesmo alguma contradição destes pressupostos no óbvio deleite com que o realizador Herzfeld filma as barbaridades cometidas pelos vilões, multiplicando-se em efeitos de "espectáculo"; e, entre a repulsa e o fascínio, o filme nunca resolve o ponto de vista sobre a violência tornada espectáculo, nunca consegue ser completamente amoral nem coerentemente moralista. Quanto ao resto, é banal até à medula, não tem uma ideia que se registe, e nem Robert de Niro altera seja o que for.