Chirac fala da possibilidade de NATO intervir na Macedónia

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A Grécia diz que a intervenção de uma força internacional na Macedónia será necessária "mais tarde ou mais cedo" Valdrin Xhemaj/EPA

"No que diz respeito aos Balcãs e no momento em que um general francês se prepara para assumir o comando da Kfor (força de manutenção de paz da NATO), gostaria de falar dos perigos da crise na Macedónia", começou por dizer o chefe de Estado francês, na cimeira da NATO. "Devemos deixar bem claro que não aceitaremos o início de um novo ciclo de violência e intolerância que coloca em perigo a estabilidade de toda a região", defendeu Chirac.A Grécia, país vizinho da Macedónia e aliado da NATO, afirmou que será necessária a intervenção de uma força internacional "mais tarde ou mais cedo", cita a Reuters.
Entretanto, o secretário-geral da NATO, George Robertson, vai visitar a Macedónia amanhã para conversações com o Governo acerca das formas de acabar com os confrontos de quatro meses e com a rebelião da guerrilha albanesa do Exército de Libertação Nacional dos albaneses da Macedónia (UÇK-M).
O Presidente macedónio, Boris Trajkovski, anunciou ontem que não poderia estar presente hoje no Parlamento Europeu, devido aos últimos desenvolvimentos no país. Em carta dirigida à presidente do Parlamento, Nicole Fontaine, o chefe de Estado renuncia à visita devido à "complexa situação" que se vive no país, "suscitada pelos ataques dos grupos terroristas e extremistas albaneses". Um cessar-fogo precário mantém-se na região.

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"No que diz respeito aos Balcãs e no momento em que um general francês se prepara para assumir o comando da Kfor (força de manutenção de paz da NATO), gostaria de falar dos perigos da crise na Macedónia", começou por dizer o chefe de Estado francês, na cimeira da NATO. "Devemos deixar bem claro que não aceitaremos o início de um novo ciclo de violência e intolerância que coloca em perigo a estabilidade de toda a região", defendeu Chirac.A Grécia, país vizinho da Macedónia e aliado da NATO, afirmou que será necessária a intervenção de uma força internacional "mais tarde ou mais cedo", cita a Reuters.
Entretanto, o secretário-geral da NATO, George Robertson, vai visitar a Macedónia amanhã para conversações com o Governo acerca das formas de acabar com os confrontos de quatro meses e com a rebelião da guerrilha albanesa do Exército de Libertação Nacional dos albaneses da Macedónia (UÇK-M).
O Presidente macedónio, Boris Trajkovski, anunciou ontem que não poderia estar presente hoje no Parlamento Europeu, devido aos últimos desenvolvimentos no país. Em carta dirigida à presidente do Parlamento, Nicole Fontaine, o chefe de Estado renuncia à visita devido à "complexa situação" que se vive no país, "suscitada pelos ataques dos grupos terroristas e extremistas albaneses". Um cessar-fogo precário mantém-se na região.