Taliban não renunciam à destruição dos budas gigantes de Bamiyan
"Não vejo qualquer possibilidade de voltar atrás na nossa decisão e parar com a demolição das estátuas", esculpidas na falésia há mais de 1500 anos, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros taliban, Wakil Ahmed Mutawakel.O ministro taliban fez estas declarações após uma reunião com o enviado da UNESCO a Kandahar, o quartel-general dos taliban no Sul do Afeganistão.
Pierre Lafrance, antigo embaixador da França no Paquistão, chegou sexta-feira ao país para tentar, numa missão de última hora, convencer os estudantes de teologia a interromper a destruição das estátuas milenares.
O chefe supremo dos taliban, o "mullah" Muhamed Omar, decretou na segunda-feira a destruição de toda a estatuária afegã, afirmando que ela é "anti-islâmica", pelo que é necessário fazê-la desaparecer. Esta decisão levantou um coro de protestos internacionais em todo o mundo, que até agora ainda não conseguiram demover os taliban dos seus objectivos.
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"Não vejo qualquer possibilidade de voltar atrás na nossa decisão e parar com a demolição das estátuas", esculpidas na falésia há mais de 1500 anos, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros taliban, Wakil Ahmed Mutawakel.O ministro taliban fez estas declarações após uma reunião com o enviado da UNESCO a Kandahar, o quartel-general dos taliban no Sul do Afeganistão.
Pierre Lafrance, antigo embaixador da França no Paquistão, chegou sexta-feira ao país para tentar, numa missão de última hora, convencer os estudantes de teologia a interromper a destruição das estátuas milenares.
O chefe supremo dos taliban, o "mullah" Muhamed Omar, decretou na segunda-feira a destruição de toda a estatuária afegã, afirmando que ela é "anti-islâmica", pelo que é necessário fazê-la desaparecer. Esta decisão levantou um coro de protestos internacionais em todo o mundo, que até agora ainda não conseguiram demover os taliban dos seus objectivos.