Eritreia e Etiópia assinam acordo de paz

Após a assinatura do acordo, Afeworki e Meles apertaram as mãos e foram fortemente aplaudidos pelo Presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, e pelo presidente em exercício da Organização de Unidade Africana (OUA) e chefe de Estado do Togo, o general Gnassingbé Eyadema.Na cerimónia de assinatura do acordo, realizada no Palácio das Nações - a uma dezena de quilómetros da capital argelina - estiveram também presentes a secretária de Estado norte-americana, Madeleine Albright, e o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.
O acordo, conseguido após seis meses de intensas negociações e várias iniciativas diplomáticas, põe fim a uma guerra que fez dezenas de milhares de mortos e provocou o deslocamento de mais de um milhão de pessoas entre Maio de 1998 e Junho de 2000.
A Argélia - o país designado mediador pela Organização de Unidade Africana (OUA) - tinha já desempenhado um importante papel ao obter acordo das duas partes para o "cessar das hostilidades", assinado a 18 de Junho passado.
No terreno, os primeiros soldados da Missão das Nações Unidas na Etiópia e Eritreia (MINUEE) chegaram já à futura zona de segurança temporária, que separa os dois países enquanto não é definida uma fronteira definitiva. Esta zona de segurança, com 25 quilómetros de extensão, situa-se exclusivamente em território eritreu.
Quando estiver completa, esta força da ONU deverá contar com 4200 homens, comandados pelo general holandês Patrick Cammaert. Aos soldados juntar-se-ão 220 observadores para fiscalizar o cumprimento do acordo de paz.

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Após a assinatura do acordo, Afeworki e Meles apertaram as mãos e foram fortemente aplaudidos pelo Presidente argelino, Abdelaziz Bouteflika, e pelo presidente em exercício da Organização de Unidade Africana (OUA) e chefe de Estado do Togo, o general Gnassingbé Eyadema.Na cerimónia de assinatura do acordo, realizada no Palácio das Nações - a uma dezena de quilómetros da capital argelina - estiveram também presentes a secretária de Estado norte-americana, Madeleine Albright, e o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.
O acordo, conseguido após seis meses de intensas negociações e várias iniciativas diplomáticas, põe fim a uma guerra que fez dezenas de milhares de mortos e provocou o deslocamento de mais de um milhão de pessoas entre Maio de 1998 e Junho de 2000.
A Argélia - o país designado mediador pela Organização de Unidade Africana (OUA) - tinha já desempenhado um importante papel ao obter acordo das duas partes para o "cessar das hostilidades", assinado a 18 de Junho passado.
No terreno, os primeiros soldados da Missão das Nações Unidas na Etiópia e Eritreia (MINUEE) chegaram já à futura zona de segurança temporária, que separa os dois países enquanto não é definida uma fronteira definitiva. Esta zona de segurança, com 25 quilómetros de extensão, situa-se exclusivamente em território eritreu.
Quando estiver completa, esta força da ONU deverá contar com 4200 homens, comandados pelo general holandês Patrick Cammaert. Aos soldados juntar-se-ão 220 observadores para fiscalizar o cumprimento do acordo de paz.