Presidente salvadorenho acusa Fidel Castro da morte de vários concidadãos

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Fidel Castro recusou-se a aprovar um texto que condena a ETA Manuel de Almeida/Lusa

Poucos instantes antes, Fidel Castro tinha acusado o Governo salvadorenho de proteger o exilado cubano Luis Posada Carriles, que caraterizou como chefe de um grupo de terroristas anticastristas que o queriam assassinar durante a cimeira, informa a AFP."É intolerável que o senhor, implicado na morte de tantos salvadorenhos, me acuse de estar envolvido no caso de Luis Posada Carriles", criticou Francisco Flores, numa alusão à guerra civil que fez 75 mil mortos e desaparecidos no seu país entre 1980 e 1992.
O confronto entre os dois Presidentes deu-se numa altura em que El Salvador é o único país da América Latina, juntamente com a Nicarágua, que há alguns dias se recusou a aprovar o levantamento do embargo económico imposto pelos Estados Unidos a Cuba, na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Cuba recusou igualmente associar-se, durante a cimeira, a um texto apresentado por El Salvador, que condenava o grupo armado separatista basco ETA. O ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Felipe Perez Roque, qualificou o texto de "selectivo, parcial e incompleto".

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Poucos instantes antes, Fidel Castro tinha acusado o Governo salvadorenho de proteger o exilado cubano Luis Posada Carriles, que caraterizou como chefe de um grupo de terroristas anticastristas que o queriam assassinar durante a cimeira, informa a AFP."É intolerável que o senhor, implicado na morte de tantos salvadorenhos, me acuse de estar envolvido no caso de Luis Posada Carriles", criticou Francisco Flores, numa alusão à guerra civil que fez 75 mil mortos e desaparecidos no seu país entre 1980 e 1992.
O confronto entre os dois Presidentes deu-se numa altura em que El Salvador é o único país da América Latina, juntamente com a Nicarágua, que há alguns dias se recusou a aprovar o levantamento do embargo económico imposto pelos Estados Unidos a Cuba, na Assembleia Geral das Nações Unidas.
Cuba recusou igualmente associar-se, durante a cimeira, a um texto apresentado por El Salvador, que condenava o grupo armado separatista basco ETA. O ministro cubano dos Negócios Estrangeiros, Felipe Perez Roque, qualificou o texto de "selectivo, parcial e incompleto".