Drones vão patrulhar praias australianas contra ataques de tubarões

Equipamentos e barreiras tecnológicas pretendem evitar encontros dos banhistas e surfistas com estes animais.

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Andrea Comas/Reuters

A costa norte da Nova Gales do Sul, na Austrália, vai ser patrulhada por drones, inicialmente numa fase de testes, para proteger os banhistas de possíveis encontros com tubarões, que em alguns casos se revelaram mortais.

De acordo com o governo daquela região australiana, os drones vão enviar imagens para operadores que vão estar atentos a tubarões através de coordenadas de GPS. O equipamento junta-se à estratégia de protecção local que já inclui a colocação de barreiras no mar e a vigilância por helicópteros, indica a BBC.

“Não existe uma forma fácil para reduzir os riscos para os banhistas e surfistas”, afirma o responsável pelas indústrias primárias de Nova Gales do Sul. Niall Blair indica que está a ser testada a “melhor ciência disponível, incluindo novas tecnologias”, enquanto as autoridades tentam estabelecer uma solução de longo prazo para manter as praias seguras.

Os testes com drones vão começar em Fevereiro do próximo ano na zona de Coffs Harbour. Além destes equipamentos, as autoridades vão contar com o apoio de uma barreira com linhas com tecnologia, que através de bóias com GPS alertam as equipas de monotorização em embarcações quando os tubarões ficam presos, para que estes possam ser retirados, marcados e libertados noutras áreas. Estas linhas vão funcionar a partir da próxima semana na zona de Ballina, onde um surfista foi atacado no início deste mês e onde há nove meses um outro surfista acabou por morrer após ter sido alvo de um tubarão.

No início do ano passado, cientistas australianos marcaram cerca de 330 tubarões com transmissores que enviam avisos, através do Twitter, sempre que os animais se aproximavam da costa ocidental. Cada vez que um tubarão se aproxima da costa – a cerca de 800 metros – o transmissor faz accionar um alerta no computador, que em menos de dois minutos envia uma mensagem pelo Twitter, através da conta Surf Life Saving WA (SLSWA). O tweet inclui o tamanho do tubarão, a espécie e a localização aproximada.

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