Forças Armadas disponíveis para reforçar ajuda no combate aos incêndios

Exército diz que os meios estão à disposição das populações, apenas aguarda pedido da Protecção Civil.

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Força Aérea disponibilizou um helicóptero para ajudar no combate aos incêndios Manuel Roberto/Arquivo

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas estão disponíveis para reforçar a ajuda que já dão no combate aos incêndios, desde que tal seja solicitado pela autoridade competente, disse nesta terça-feira à Lusa fonte oficial da tutela.

“O Ministério da Defesa Nacional e as Forças Armadas Portuguesas estão disponíveis para ajudar no que for possível, ou reforçar o apoio já existente, desde que essa ajuda seja solicitada pela autoridade competente [que coordena o combate aos incêndios]”, afirmou.

A mesma fonte explicou que cabe à Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC) “solicitar e coordenar” os meios das Forças Armadas, que, garantiu, “estão à disposição das populações”.

De acordo com dados do Ministério da Defesa, fornecidos à agência Lusa, o exército já empenhou nas operações de combate aos incêndios florestais do Verão deste ano cerca de 950 militares e 130 viaturas.

Neste momento, no âmbito do apoio que o Exército tem prestado à ANPC no combate aos fogos florestais, tem no terreno 69 militares e 12 viaturas em operações de consolidação, vigilância activa e colaboração com as autoridades locais, nas regiões de Ponte de Lima (Viana do Castelo), Vila Pouca de Aguiar (Vila Real) e Serra do Caramulo/Tondela (Viseu).

Além destes meios e efectivos, há ainda meios empenhados em ações de patrulhamento e vigilância física no continente e no arquipélago da Madeira, num total de 1716 militares e 468 viaturas.

Além dos meios e operacionais disponibilizados pelo Exército, a Força Aérea disponibilizou, sempre a pedido da ANPC, um helicóptero para apoiar as operações de combate aos incêndios que deflagraram no distrito de Viseu, bem como as suas bases militares do Montijo, Beja e Monte Real e o aeródromo de Ovar para o reabastecimento e estacionamento dos meios aéreos durante o combate aos fogos.

Já a Marinha, através dos Fuzileiros, faz o patrulhamento e vigilância do Parque Natural da Serra da Arrábida, com vista à prevenção de incêndios naquela área protegida.

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