PS pede “censura” dos portugueses ao Governo nas eleições

Cabeça de lista falou em “moção de censura nacional” e o líder do partido pediu uma “enorme derrota” à coligação de direita.

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Seguro e Assis, ao almoço, mantiveram sintonia de discurso no último comício da campanha Enric Vives-Rubio

Foi com um exemplo de uma portuguesa que declarou o seu apoio durante a descida do Chiado e com o caso do ex-dirigente António Capucho que o secretário-geral garantiu esta sexta-feira que o PS era o único em condições de derrotar o Governo e capaz de de captar os votos do descontentamento.

No comício de encerramento da campanha eleitoral, no lotado cinema São Jorge, em Lisboa, que António José Seguro relembrou o apoio de sociais-democratas, como Capucho. “Porque sabem que a verdadeira social-democracia está aqui”, disse o líder socialista.

Depois de elencar uma sucessão de erros do Governo ao longo dos últimos três anos, Seguro pediu “uma resposta, uma censura, uma enorme derrota” para a coligação de direita nas eleições de domingo.

A expressão foi também utilizada por Francisco Assis. O cabeça de lista afirmou-se esta também convencido que os portugueses “podem aprovar uma grande moção de censura nacional”  ao Governo. “No domingo quando forem votar, e estou cada vez mais convencido disso, os portugueses poem aprovar uma grande moção de censura nacional”, proclamou.

Até pela “campanha eleitoral mais infamante” a que assistira, acrescentou Francisco Assis. Que o dirigente da distrital de Lisboa aproveitou para atacar.

Marcos Perestrello criticou Paulo Rangel, por este ter feito durante a campanha "queixinhas como um menino de escola", chamando-lhe mesmo “menino Tonecas”.

O comício foi ainda palco de um incidente com um indivíduo que, durante o discurso de Seguro, se levantou para acusar o socialista de ser como Passos Coelho. Acabou manietado e escoltado para fora da sala pela organização, não sem antes um membro da assistência o ter agredido.

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