Nóvoa garante em Faro: “Juntos vamos chegar à Presidência”

Sala cheia no último dia algarvio da campanha. “Isto não vai parar”, prometeu o candidato, num dscurso sobre a importância da Constituição

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Sampaio da Nóvoa confiante no Algarve Nuno Ferreira Santos
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Enquanto a Associação 25 de Abril distibui cravos vermelhos pelas mesas onde se sentam, ainda sem jantar, os perto de 400 apoiantes de Sampaio da Nóvoa (386 é o número de refeições previstas), o candidato está no palco, à frente de um fundo azul, a elogiar a “causa primeira e última de um Presidente da República”: a Constituição.

“A Constituição que moldou a nossa democracia nasceu dessa ideia radical e fundadora que somos todos iguais perante a lei. Que, num país fechado e de gente pobre e remediada, foi possível fundar um Estado onde os cuidados de saúde não dependem da carteira de cada um, ou o direito a uma educação de qualidade não depende do nome do apelido dos pais. “

A partir daqui, o candidato partiu para um discurso sobre a importância política do “suporte de uma sociedade que foi sendo construída com o esforço de milhões de portugueses, e que tornaram realidade o que hoje nos parecem pequenos nadas. Falo do aumento em mais de uma década da esperança média de vida, ou que existam hoje mais pessoas a tirar um mestrado do que tínhamos no ensino secundário há menos de meio século”.

A solidariedade entre gerações, ou a coesão nacional, são, para Nóvoa “o que nos junta e aproxima como povo. A crença que as cheias que sobem o leito do Douro importam a quem vive em Aljustrel. Que a criança que não tem uma escola decente em Mafómedes incomoda os pais ou avós de Marvão. Que o idoso que desespera por uma consulta em Portimão conta com o apoio e simpatia de quem vive na periferia de Lisboa ou Porto”.

Criticando “o discurso da fractura social, que tivemos nos últimos anos”, que classificou de “perigoso”, Nóvoa citou o artigo primeiro do texto constitucional para concordar com a definição de sociedade “livre, justa e solidária”.

O tal “tempo novo” significa, então, “unir o que foi desunido, juntar forças onde víamos fraquezas, contar com todos os que foram excluídos e se foram excluindo durante décadas. Não há portugueses de primeira e de segunda. Todos contam“, afirmou.

Recusando a ideia de que os candidatos “caçam votos”, o candidato terminou com uma nota optimista: “No dia 9 de Março temos de dar posse a este novo tempo”.

Antes, já os mandatários regionais tinham repetido o optimismo. António Branco garantiu que "este movimento não pára mais até ao dia 24 de Janeiro. Para um tempo novo precisamos de um protagonista novo". 

Nóvoa cantou com mineiros, deu toques de bola e citou a Constituição

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