Rebeldes maoístas da Índia matam 12 pessoas em dois atentados

O país está, desde o dia 7 e até 12 de Maio, a escolher um novo parlamento e um novo Governo.

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Os rebeldes maoístas estão há décadas em luta armada pela distribuição da riqueza ANUWAR HAZARIKA/AFP

Uma bomba atingiu um autocarro que levava membros da comissão eleitoral de Bijapur e, segundo a polícia, citada pela BBC, matou sete pessoas. O segundo ataque, meia hora depois, foi uma emboscada e matou cinco polícias que, circulando na região de Darbha, passaram sobre uma mina.

No ano passado, em Maio, um ataque destes rebeldes matou a direcção da secção regional do Partido do Congresso, actualmente no poder e que se prevê perca para os nacionalistas hindus.

Na terça-feira, um dia depois do iníco da votação, num outro atentado também atrubuído ao movimento maoísta, morreram três soldados que escoltavam membros da comissão eleitoral.

Estas eleições indianas são consideradas históricas por se esperar uma mudança  profunda nas políticas interna e externa. Prevê-se que saia vencedor o partido nacionalista hindu (BJP), de Narenda Modi, e que o Congresso, agora no poder, fique muito áquem dos resultados a que está habituado, devendo assistir-se ainda à erosão do papel que a dinastia Nehru-Gandhi tem desempenhado na política indiana.

Os rebeldes maoístas estão há décadas em luta armada pela distribuição da riqueza pela população pobre. Os seus ataques atingem várias zonas da Índia, mas Chhattisgarh, um estado no Centro-Leste do país, tem sido o seu terreno de acção preferencial.

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