Todos os dias, Moises Vazquez despede-se da mãe, sai de casa e entra nos transportes públicos até chegar à Universidade Autónoma do México, onde é professor assistente de Engenharia Informática e de Computação. Tudo isto mas com um pormenor: ao longo deste percurso pela Cidade do México, e mesmo durante as aulas, está vestido de Homem-Aranha. “Não acho que a minha aula seja a melhor do mundo só porque vesti este disfarce”, diz o professor de 26 anos. “Mas garanto-lhe que quero ser o mais honesto e dedicado possível, quero apenas tornar a sala de aula num lugar melhor”.

Se há cerca de ano e meio, quando teve esta ideia , a sua família considerou o gesto arriscado, a verdade é que hoje em dia a atitude é apreciada por alunos mas também por outros professores. “Claro que reagiram com surpresa, mas também ficaram contentes”, acrescenta Vazquez. “Toda a gente sorriu para mim.”