O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, defendeu nesta sexta-feira a criação de uma rede de incubadoras de empresas em todo o país como forma de promover o empreendedorismo e o talento.

"Uma rede nacional de start-up é um grande desafio que vamos ter no próximo quadro estratégico. Vamos quebrar ilhas de talentos e criar um arquipélago", afirmou o autarca, no final da assinatura de protocolo para a abertura de mais uma incubadora de empresas em Lisboa. O autarca adiantou que a Câmara de Lisboa já estabeleceu protocolos com empresas na Marinha Grande, no distrito de Leiria, e em Paredes, distrito do Porto, nesse sentido.

Para o autarca, a criação de uma ligação entre "a rede de incubadoras e outros espaços e iniciativas noutras zonas do país" é uma mais-valia porque permite captar talentos espalhados pelo país. Frisou ainda a importância das start-ups na dinamização económica e social das próprias cidades. "A Baixa era um deserto. Ninguém vive na Baixa, não há lugar para estacionar, ninguém vem à Baixa. É preciso recuperarmos os meios que revitalizam a Baixa", defendeu.

Referindo-se ao próximo quadro de fundos comunitários, mostrou-se optimista, afirmando: "Parece que vai criar boas condições para ganharmos mais músculo no empreendedorismo".

Segundo António Costa, pelos dois pólos da StartUp Lisboa já passaram mais de 100 empresas, 20 das quais se instalaram na cidade e estão inseridas no mercado de trabalho. O protocolo assinado nesta sexta-feira com a Caixa Geral de Depósitos vai permitir a instalação de um terceiro pólo. O Espaço Caixa Empreender, by Startup Lisboa vai abrir em 2014, na Rua da Prata, em plena Baixa lisboeta.