O Barcelona ainda tremeu mas não caiu

Os catalães estiveram por duas vezes em desvantagem no marcador, mas reagiram e derrotaram o Villarreal. Em Itália o Inter de Milão está a oito pontos da despromoção

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Messi abraça um colega e respira de alívio LLUIS GENE/AFP

Dois torpedos lançados pelo “submarino amarelo” deixaram o Barcelona algo atordoado, mas o “porta-aviões” que é a equipa de Luis Enrique ripostou e acabou por afundar o Villarreal (3-2) e manter a distância de apenas um ponto para o líder da classificação da Liga espanhola (que tem um jogo em atraso, em casa, com o Sevilha, e que disputará na quarta-feira).

Neymar (45’), Rafinha (53’) e Messi (55’) foram os autores dos golos do Barcelona, que significaram a primeira derrota do Villarreal em todas as competições desde há três meses, enquanto os catalães elevaram para oito os jogos consecutivos a ganhar, desde a derrota com a Real Sociead, no início de Janeiro. Nem os vários falhanços de Luis Suarez impediram o Barcelona de ripostar aos golos de Denis Cheryshev (30’) e Luciano Vietto (51’).

Já o Sevilha subiu provisoriamente ao quarto lugar, após receber e vencer o Espanyol (3-2). O lateral português Diogo Figueira marcou um dos golos da formação da casa, precisamente o que deu o empate a um golo aos sevilhanos, que contaram ainda com Beto na baliza (saiu ao intervalo) e Daniel Carriço a titulares.

Em Inglaterra, o Arsenal ultrapassou o Tottenham e alcançou o Southampton  na classificação depois de ter goleado o Aston Villa – que não vence desde o dia 7 de Dezembro e não marca um golo na Premier League desde o dia 20 do mesmo mês – por 5-0. O avançado francês Olivier Giroud inaugurou o marcador logo ao oitavo minuto. Seguiram-se os remates certeiros de Mesut Ozil, Theo Walcott, Santi Cazorla (este de penálti) e, por fim, Hector Bellerin. Foi o terceiro triunfo consecutivo dos gunners na Liga inglesa e também o terceiro encontro sem sofrer golos, enquanto o Aston Villa mantém-se na sua “Via Sacra”, tendo mesmo fixado um recorde de seis partidas sem marcar um golo na Premier League.

Sem motivos para sorrir nesta ronda ficou o Southampton, derrotado em casa pelo Swansea (1-0) com Rui Fonte a titular.

Em Itália, o Inter de Milão perdeu no terreno do Sassuolo por 3-1 e continuou sem dar qualquer sinal de renascimento. Com um ponto somado nos últimos três encontros na Série A, o Inter afundou-se um pouco mais na classificação e já está num absolutamente inabitual 13.º lugar a oito pontos da “linha de água”. E nem os reforços de Inverno Podolski e Shaqiri fizeram com que as coisas mudassem para melhor na equipa de Roberto Mancini. Pior, Mauro Icardi e Fredy Guarin desentenderam-se com adeptos do Inter no final da partida. Os dois jogadores lançaram as suas camisolas para as bancadas mas viram-nas serem devolvidas. Um gesto que não lhes agradou e levou a uma viva discussão.

No topo segue a Juventus que, depois de cinco triunfos consecutivos em todas as competições, ficou-se por um empate a zero no terreno da Udinese. Apesar deste contratempo, a formação de Turim mantém-se confortavelmente líder da Série A com sete pontos de vantagem sobre a AS Roma, que na véspera tinha registado o seu quarto empate consecutivo caseiro (1-1) frente ao Empoli. A Juventus foi sempre a equipa dominadora na partida e foram suas as duas grandes ocasiões de golo do jogo: primeiro quando Roberto Pereyra acertou na barra (57’) e depois quando Carlos Tevez desperdiçou uma oferta de Pogba (86’).

O grande beneficiado da jornada foi o Nápoles, o único dos candidatos ao terceiro posto a vencer domingo – derrotou o Chievo Verona por 2-1 – passando agora a ter cinco pontos de vantagem sobre Lazio e Sampdoria, ambos derrotados ontem.

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