“Nasce o autoritarismo porque as pessoas perderam confiança”

A Europa, o “Brexit” e o multilateralismo. Timor-Leste, Macau e as Lajes. O lucro fácil e a renovação das instituições. São memórias e reflexões do ex-Presidente Sampaio.

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A poucos dias de cumprir 80 anos, Jorge Sampaio falou do tempo que o viu nascer, na ressaca da Guerra Civil de Espanha e do início da II Guerra Mundial. Mantém os seus gostosde de encontrar virtudes no acaso e presente, dos desafios em que vivemos.

Na Casa do Regalo, na Tapada das Necessidades, há a desarrumação do trabalho: empilham-se os quadros não vendidos no último leilão de ajuda ao programa de apoio aos refugiados sírios. A uma semana de, esta quarta-feira, cumprir 80 anos, Jorge Sampaio falou do tempo que o viu nascer, na ressaca da Guerra Civil de Espanha e do início da II Guerra Mundial. Mantém os seus gostos: cinema, livros e futebol, diz, simulando culpa pela escolha da bola. Fala de encontrar virtudes no acaso, mas é veemente nas palavras sobre o presente, dos desafios em que vivemos. “Nasce o autoritarismo porque as pessoas perderam confiança”, diagnostica.

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