Os “laranjinhas” temerários também fazem parte do MotoGP

Sem capacete, mas com bravura. Sem moto, mas com brio. (Quase) sem remuneração, mas com prazer. Pouco se fala dos comissários de pista, mas, sem eles, não há corrida. E também eles arriscam a vida.

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Os comissários de pista da curva 1 do Autódromo do Algarve PÚBLICO

“Nunca podemos hesitar, porque, ao hesitar, estamos sujeitos a levar com uma mota. Os pilotos é que têm os capacetes, nós não temos nada: temos os nossos bracinhos e o nosso corpinho”. Esta visão é de alguém que, no MotoGP, exibe, vestido de laranja, à sua maneira – e na sua função – um perfil temerário. Não tanto como os pilotos que circulam a 300 quilómetros por hora? Talvez não. Mas nem por isso os comissários de pista trabalham desprovidos de riscos e, sobretudo, de importância vital para uma corrida de motociclismo. Como dizia ao PÚBLICO um funcionário do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), “sem comissários não há corrida”.

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“Nunca podemos hesitar, porque, ao hesitar, estamos sujeitos a levar com uma mota. Os pilotos é que têm os capacetes, nós não temos nada: temos os nossos bracinhos e o nosso corpinho”. Esta visão é de alguém que, no MotoGP, exibe, vestido de laranja, à sua maneira – e na sua função – um perfil temerário. Não tanto como os pilotos que circulam a 300 quilómetros por hora? Talvez não. Mas nem por isso os comissários de pista trabalham desprovidos de riscos e, sobretudo, de importância vital para uma corrida de motociclismo. Como dizia ao PÚBLICO um funcionário do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), “sem comissários não há corrida”.