Dentro das ondas que desafiam a coragem

Para quem está no mar, é como uma avalanche de que têm de fugir com arte e espectáculo, numa ténue linha entre o sucesso e o desastre. Para quem está em terra, é como se se preparasse para engolir tudo à sua passagem. As ondas grandes da Nazaré por quem arrisca a tratá-las por tu.

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Os pescadores alinham-se na marina, cana pregada ao chão à espera que os peixes mordam o isco. Se se levantar o olhar para o farol da Nazaré, a enchente de gente que preenche a falésia com olhar fixo na Praia do Norte denuncia o dia de ondas grandes — as maiores em muitos anos, diz quem está habituado a enfrentá-las. Durante séculos, esta vila piscatória ensinou os seus filhos a evitar as ondas enormes que se formavam no lado norte da praia. “Era vir brincar onde morreram antepassados”, havia de dizer-nos Lino Bugalho, um dos responsáveis por ter tornado a Nazaré numa meca do surf de ondas grandes.

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Os pescadores alinham-se na marina, cana pregada ao chão à espera que os peixes mordam o isco. Se se levantar o olhar para o farol da Nazaré, a enchente de gente que preenche a falésia com olhar fixo na Praia do Norte denuncia o dia de ondas grandes — as maiores em muitos anos, diz quem está habituado a enfrentá-las. Durante séculos, esta vila piscatória ensinou os seus filhos a evitar as ondas enormes que se formavam no lado norte da praia. “Era vir brincar onde morreram antepassados”, havia de dizer-nos Lino Bugalho, um dos responsáveis por ter tornado a Nazaré numa meca do surf de ondas grandes.