“O Miguel Oliveira de 2022 é melhor do que o de 2021”, garante o piloto português

O português quer alcançar o maior número de pontos possível no arranque do Mundial de MotoGP.

Foto
Miguel Oliveira na sua KTM EPA/EXPA

Miguel Oliveira disse, nesta quinta-feira, que quer regressar a Portugal com o maior número de pontos possível após as primeiras quatro provas do Mundial de Moto GP e prometeu “empenho máximo” para vencer todas as corridas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Miguel Oliveira disse, nesta quinta-feira, que quer regressar a Portugal com o maior número de pontos possível após as primeiras quatro provas do Mundial de Moto GP e prometeu “empenho máximo” para vencer todas as corridas.

“O início do campeonato vai ser com quatro rondas extra-europeias, onde vai ser importante a consistência antes do regresso a Portugal, em Abril. Quero regressar com o maior número de pontos possível”, disse o piloto durante uma apresentação da Miguel Oliveira Racing Team, em Almada.

O Campeonato do Mundo de MotoGP arranca com provas no Qatar, Indonésia, Argentina e Estados Unidos, antes de “aterrar” na Europa para um ciclo de 12 corridas que têm início em Portimão.

Trata-se de uma “normalização” de calendário, após dois anos marcados por diversas alterações resultantes da pandemia de covid-19, que fará com que “o trabalho de fim-de-semana sobressaia mais um bocadinho”.

“As motos e os pilotos que estiverem mais preparados, mais rapidamente, irão sobressair mais durante o fim-de-semana. Portanto, fazer um campeonato cada vez mais centralizado na Europa vai permitir-nos ter essa oportunidade”, comentou o piloto português.

Sobre os objectivos para a temporada, Oliveira mostrou-se confiante num “ano bastante bom”, após uma “segunda metade que foi uma nuvem negra” no ano passado, devido à lesão contraída numa queda, e frisou que “o objectivo é sempre melhorar, ano após ano”.

“A única coisa que posso assegurar é que o Miguel Oliveira de 2022 é melhor do que aquele que esteve em 2021. Portanto, o meu empenho é sempre máximo e a minha entrega será sempre a maior para chegar ao lugar mais alto do pódio”, prometeu.

Sobre a KTM de fábrica com que vai fazer-se às pistas do Mundial, que “sofreu algumas alterações a nível de electrónica e de aerodinâmica”, “MO88” admitiu que vai chegar à primeira corrida, em 6 de Março, “com menos tempo e menos quilómetros do que gostaria de ter feito”.

Destacou, no entanto, que essa será uma dificuldade “comum a todas as marcas e a todos os pilotos” do Mundial 2022.

“Foram os dias que tivemos para testar e, portanto, chegaremos o mais bem preparados que conseguirmos com cinco dias de treinos”, desvalorizou Miguel Oliveira, referindo que “a moto, logicamente, ainda vai estar em adaptação”.

Por esse motivo, a equipa terá de “adaptar-se rapidamente às situações que irá encontrar”, mas esse dado não retira ambição ao piloto natural de Almada.

“A grelha está mais competitiva do que nunca, mas acredito que tenho a oportunidade de continuar a disputar lugares no pódio”, concluiu.

O Campeonato do Mundo de Moto GP, competição “rainha” do motociclismo de velocidade, arranca em 6 de Março, no Qatar, e contará com 21 Grandes Prémios em todo o mundo, incluindo em Portimão, no Algarve, em 24 de Abril.

Em 2021, o piloto português da Red Bull KTM Factory Racing concluiu a época passada em 14.º lugar, com 94 pontos, num ano que teve como ponto alto a vitória no GP Catalunha, mas que ficou abaixo das expectativas do piloto almadense.