Redução do défice do SNS em 2020 não quer dizer que tenha existido maior eficiência, alertam especialistas

Saldo negativo desceu 59% em relação a 2019, mas especialistas relembram que houve um financiamento do Estado muito superior em 2020 do que em anos anteriores e que contas de 2021 não mostram a existência de mudanças estruturais

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Paulo Pimenta

A redução do prejuízo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) registado em 2020, para menos de metade do valor do ano anterior, não quer dizer que tenha existido uma maior eficiência. Especialistas ouvidos pelo PÚBLICO referem que a receita é determinada por razões políticas - nesse ano houve um reforço orçamental extraordinário – e que no ano passado o défice voltou a subir para valores a rondar os mil milhões de euros, não dando sinais de que tenham existido mudanças estruturais e que a trajectória de 2020 seja para ficar.

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A redução do prejuízo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) registado em 2020, para menos de metade do valor do ano anterior, não quer dizer que tenha existido uma maior eficiência. Especialistas ouvidos pelo PÚBLICO referem que a receita é determinada por razões políticas - nesse ano houve um reforço orçamental extraordinário – e que no ano passado o défice voltou a subir para valores a rondar os mil milhões de euros, não dando sinais de que tenham existido mudanças estruturais e que a trajectória de 2020 seja para ficar.