Abel Ferreira mais próximo de conquistar o mundo

Entre Palmeiras e Al Ahly, os brasileiros têm melhores valores individuais, vêm de um continente mais competitivo e, para inclinar ainda mais o cenário, a FIFA definiu que o Al Ahly tivesse de jogar um jogo a mais neste Mundial de Clubes – tinha estado em campo há três dias, nos quartos-de-final. Em suma, foi tranquilo o caminho de Abel Ferreira até à final.

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Abel Ferreira no Mundial de Clubes Reuters/SUHAIB SALEM

Para o campeão da América do Sul, a FIFA desenha dois desafios no Mundial de Clubes: um inicial, de nível médio de dificuldade, e um outro, teoricamente mais árduo, no jogo final. A primeira prova já está ultrapassada pelo Palmeiras, de Abel Ferreira, que venceu nesta terça-feira a meia-final da prova, com um triunfo (2-0) frente ao Al Ahly, campeão africano.

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Para o campeão da América do Sul, a FIFA desenha dois desafios no Mundial de Clubes: um inicial, de nível médio de dificuldade, e um outro, teoricamente mais árduo, no jogo final. A primeira prova já está ultrapassada pelo Palmeiras, de Abel Ferreira, que venceu nesta terça-feira a meia-final da prova, com um triunfo (2-0) frente ao Al Ahly, campeão africano.

Alguém esperava algo diferente? Provavelmente, não. O Palmeiras tem melhores valores individuais, vem de um continente mais competitivo e, para inclinar ainda mais o cenário, a FIFA definiu que o Al Ahly tivesse de jogar um jogo a mais neste Mundial – tinha estado em campo há três dias, nos quartos-de-final, além de só agora ter recebido alguns dos jogadores que estiveram na Taça das Nações Africanas.

Em suma, era uma “montanha” tremenda para a equipa do Egipto, que até dividiu o jogo durante grande parte do tempo – ou não fosse o Palmeiras uma equipa quase sempre expectante –, mas mostrou nunca ter argumentos físicos e organizacionais para defender a preceito.

Quer por falta de frescura, quer por falta de competência na ocupação de espaços, o Al Ahly facilitou muito a vida a um Palmeiras letal a contra-atacar, muitas vezes em superioridade numérica.

O primeiro golo foi de Raphael Veiga, aos 39’, e o segundo de Dudu, aos 49’, ambos em lances de total descoordenação da defesa da equipa africana. Ainda houve um golo anulado ao Al Ahly e, mais tarde, uma expulsão nos egípcios que deitou ao chão qualquer mínima possibilidade que existisse de ainda haver reacção. Abel é o segundo treinador português a chegar à final do Mundial de Clubes, depois de Jorge Jesus, em 2019.

Para o Palmeiras há mais no sábado, às 16h30. Essa final será entre os brasileiros e o vencedor do Chelsea-Al Hilal. Se surpreendentemente vencerem os asiáticos, então haverá final 100% portuguesa entre treinadores, com Abel contra Leonardo Jardim.