Teletrabalho: empresas repensam espaços, mas não abdicam dos escritórios

Apesar do teletrabalho imposto pela pandemia, a ocupação de escritórios aumentou no ano passado e deverá voltar a crescer em 2022. Está a criar-se um novo paradigma do que devem oferecer estes espaços.

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Miguel Manso

A pandemia atirou uma fatia da população para teletrabalho e, mesmo com o fim da obrigatoriedade deste regime, são vários os trabalhadores que se mantêm em funções a partir de casa. Mas nem por isso as empresas deverão reduzir as áreas de escritório ocupadas ou o investimento realizado nestes espaços. Na realidade, há até escassez de oferta para a dimensão da procura neste segmento, que deverá voltar a acelerar este ano. A maior mudança passará não pela redução da ocupação de escritórios, mas pelo uso que é dado aos mesmos: haverá menos postos de trabalho físicos e mais espaços destinados ao bem-estar dos trabalhadores.

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A pandemia atirou uma fatia da população para teletrabalho e, mesmo com o fim da obrigatoriedade deste regime, são vários os trabalhadores que se mantêm em funções a partir de casa. Mas nem por isso as empresas deverão reduzir as áreas de escritório ocupadas ou o investimento realizado nestes espaços. Na realidade, há até escassez de oferta para a dimensão da procura neste segmento, que deverá voltar a acelerar este ano. A maior mudança passará não pela redução da ocupação de escritórios, mas pelo uso que é dado aos mesmos: haverá menos postos de trabalho físicos e mais espaços destinados ao bem-estar dos trabalhadores.