Direito a desligar: “Experiência portuguesa terá influência na discussão a decorrer na UE”

Naj Ghosheh, jurista da Organização Internacional do Trabalho, diz que a solução encontrada por Portugal para garantir o direito de os trabalhadores não responderem a mensagens do patrão enviadas fora de horas é “inovadora” e poderá influenciar os regulamentos europeus nesta matéria.

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Um inspector do trabalho conversa com um funcionário de uma empresa de consultoria, durante uma acção de fiscalização relacionada com cumprimento das normas relativas ao teletrabalho. LUSA/ESTELA SILVA

Naj Ghosheh, jurista da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem passado os últimos dois anos muito focado nas mudanças provocadas pela pandemia e na forma como o teletrabalho tem sido vivido por milhares de trabalhadores. Para este especialista, a solução encontrada por Portugal para enquadrar esta nova realidade e o direito a desligar é “inovadora” e antecipa que possa ser determinante nos futuros regulamentos da União Europeia.

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Naj Ghosheh, jurista da Organização Internacional do Trabalho (OIT), tem passado os últimos dois anos muito focado nas mudanças provocadas pela pandemia e na forma como o teletrabalho tem sido vivido por milhares de trabalhadores. Para este especialista, a solução encontrada por Portugal para enquadrar esta nova realidade e o direito a desligar é “inovadora” e antecipa que possa ser determinante nos futuros regulamentos da União Europeia.