A segunda vinda de Jesus foi um problema

Correu mal a segunda passagem do técnico amadorense pelo Benfica. Zero títulos e um rendimento desportivo que não reflectiu o grande investimento feito.

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Jorge Jesus esteve 512 dias como treinador do Benfica na sua segunda passagem pela Luz LUSA/MÁRIO CRUZ

A 3 de Agosto de 2020, com Luís Filipe Vieira à sua direita e Rui Costa à sua esquerda, Jorge Jesus foi apresentado no Seixal como um “messias”, e foi messiânico nas palavras: “jogar o triplo” e “vamos arrasar”. Para a fotografia, segurava uma camisola do Benfica com o número 2022, indicador dos dois anos de contrato que tinha assinado com o clube. Vieira, o presidente, até queria mais, mas Jesus só quis dois, provavelmente a pensar que não haveria problema numa futura renovação porque as conquistas seriam muitas. 512 dias depois, dois curtos comunicados e declarações lacónicas colocaram um ponto final na segunda vinda de Jesus.

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A 3 de Agosto de 2020, com Luís Filipe Vieira à sua direita e Rui Costa à sua esquerda, Jorge Jesus foi apresentado no Seixal como um “messias”, e foi messiânico nas palavras: “jogar o triplo” e “vamos arrasar”. Para a fotografia, segurava uma camisola do Benfica com o número 2022, indicador dos dois anos de contrato que tinha assinado com o clube. Vieira, o presidente, até queria mais, mas Jesus só quis dois, provavelmente a pensar que não haveria problema numa futura renovação porque as conquistas seriam muitas. 512 dias depois, dois curtos comunicados e declarações lacónicas colocaram um ponto final na segunda vinda de Jesus.